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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Uma dupla que não perde o fôlego

Hoje (28) estive acompanhando a entrevista coletiva da Seleção Brasileira, onde os selecionados para estar de frente com os repórteres foi o departamento médico, inicialmente uma bancada composta por quatro pessoas, mas perguntas centradas em apenas dois: o preparador físico Paulo Paixão e Dr. José Luiz Runco. Após uma hora de entrevista, com boas perguntas e determinadas afirmações que traquilizaram a torcida brasileira, resolvi procurar um pouco mais sobre os homens de confiança da CBF.



Paulo Paixão - Preparador Físico
Carioca de nascença, mas gaúcho de coração. Paulo Paixão nasceu dia 23 de março de 1951 na cidade do Rio de Janeiro, mas ao decorrer de sua vida, apaixonou-se pelo Rio Grande do Sul, onde mora até hoje com sua família - quando não está trabalhando. Hoje muito conhecido no mundo do futebol, Paixão é formado em Educação Física pela Faculdades Integradas Castelo Branco, e após acabou se especializando em Futebol e Fisiologia de Exercício, na UFRJ. O preparador físico ganhou destaque a partir de 1994, onde o mesmo começou a fazer parte do departamento médico da seleção brasileira, trazendo consigo o título da Copa do Mundo dos EUA, junto a geração Bebeto/Romário. Foi campeão também com a seleção de 2002, sendo um dos responsáveis pelo "voo rasante" de Ronaldo Fenômeno na competição daquele ano. Além de trabalhar com os gaúchos Felipão e Dunga, Paulo Paixão é respeitado nos principais clubes do RS, onde trabalhou no início de sua carreira e recentemente. Atualmente trabalha no Coritiba, e é pai de Anderson Paixão, preparador físico da Chapecoense. 
Paulo Paixão brinca com Felipão, então técnico do Palmeiras
Dr. José Luiz Runco - Médico
Quem não conhece Runco, não é merecedor de assistir futebol. Desde que me entendo por gente, José Luiz Runco aparece em entrevistas falando sobre seu conhecimento no mundo da saúde e pacientes no mundo do futebol, principalmente, no Flamengo e na Seleção Brasileira. Trabalhando há 35 anos, Runco afirma com incerteza ter realizado mais de 200 cirurgias em jogadores profissionais e ex-atletas. Renato Gaúcho, por exemplo, foi operado pelo médico da seleção cinco vezes. Dos que estão em atividade, Nilmar e Fellype Gabriel tiveram os dois operados por Runco. Sua carreria na seleção brasileira deu-se no ano de 1998, mas apenas em 2002 ganhou destaque, após avaliar e dar o aval positivo nos casos de Ronaldo e Rivaldo - que viriam a brilhar naquela Copa - “Foi uma alegria enorme, isso fortaleceu muito o nosso trabalho” afirmou Runco em uma entrevista ao site Guia do Estudante.

* Uma curiosidade: Runco já foi médico da seleção do Iraque, onde criou determinado relacionamento com a família Russein e acabou operando o sobrinho do ex-ditador.
Além de Paulo Paixão e José Luiz Runco, o departamento médico da Seleção Brasileira tem nomes como o cardiologista Serafim Borges, também campeão em 2002. Com tantos nomes renomados, acredito que os atletas estão em boas mãos. 

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