Diego Costa ganhou destaque no futebol mundial nas temporadas 12/13 e 13/14 jogando pelo Atlético de Madrid, enfrentando nomes como Messi e Cristiano Ronaldo passo a passo. Apresentando um bom futebol ao lado de Falcão Garcia, Diego foi convocado por Felipão no início de 2013, jogando por 35 minutos em duas partidas. Continuado em um ótimo ritmo em seu clube, o atacante acabou não sendo chamado pelo treinador gaúcho para a disputa da Copa das Confederações, despertando assim o interesse da seleção Espanhola (que poderia contar com o jogador, já que Diego jogou apenas jogos não oficiais pela seleção brasileira, e ter nacionalidade espanhola). Dito e feito, Vicente Del Bosque buscou o jogador, e afirmou convoca-lo. O lagartense acabou sendo escolhido pelas duas seleções, simultaneamente, assim escolhendo a seleção ibérica.
A seleção da Espanha vivia, ou até mesmo vive, um deficit de bons atacantes, já que Fernando Torres, então titular, vinha em má fase. Muitos brasileiros, em período de Copa principalmente, acham que tem razão ao xingar os seus adversários e ovacionar a seleção brasileira, achando que isso o tornará mais patriota possível. Ao afirmarem que Diego Costa é traidor, apenas confirmam as manchetes aplicadas pela grande mídia, mas esquecem de afirmar a sua paixão e grande ligação com sua cidade natal, Lagarto, onde cuida de mais de 200 crianças com cesta básica, aula de informática, de futebol e mantém a escola onde eles estudam. Isso não é ser patriota?
Posso ficar aqui e escrever milhares e milhares de palavras defendendo a escolha de Diego Costa, mas as suas atitudes no futebol e na sua vida social já respondem com as melhores palavras a ignorância daqueles que limitam-se a meias palavras.
Por Marcel Monteiro
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